Ontem escrevi: «Mais uma vez, sinto-me perdida. Na minha cabeça reina a confusão. É estranho mas sinto-me abandonada, desamparada. Sinto que algumas relações se perderam, que outras são uma farsa e que outras são tão frágeis que um simples suspiro as pode destruir por completo. Gerou-se um turbilhão de sentimentos, contraditórios porém, que tomou de assalto a minha cabeça e o meu coração.(...)»
Hoje, ao começar a escrever esse mesmo texto aqui no blog, percebi que apenas escrevi o que escrevi porque estou cansada. Estou cansada de lutar contra algo que não vale a pena de modo algum. Estou cansada de lutar contra as minhas próprias birras e imposições idiotas.
Apercebi-me também que a distância que me separa agora de algumas pessoas está a fazer com que eu adopte uma maneira de pensar mais depressiva. Tenho imensas saudades dos abraços e das conversas tranquilizantes do melhor amigo, das chapadas do meu pinguim besta e desajeitado, das conversas estúpidas com toda a gente. Tenho mesmo muitas saudades de estar com várias pessoas de quem eu nunca pensei alguma vez vir a ter saudades.
Também me encontro num impasse um bocado chato. Não sei o que fazer em relação a uma pessoa porque o comportamento dela não tem lógica nenhuma. E tenho de admitir que o meu comportamento quando estou com ela também é um bocado estranho. Parece que me alheio do mundo que me rodeia, parece que deixo de fora tudo e todos e só me centro nele.
Basicamente, aqui para estes lados vive-se num clima de conflito interior constante, o que se torna algo chato para quem ainda quer aproveitar as poucas férias que ainda lhe restam. E é verdade que às vezes me sinto um bocado desamparada mas esse sentimento é rapidamente anulado por alguém que vem ao meu encontro e me salva de voltar a cair : )
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
new fellings
Etiquetas:
acontecimentos,
memórias,
pensamentos
terça-feira, 30 de agosto de 2011
tal como pedras
- Porque é que tu és como as pedras no fundo do mar?
- Como assim?
- Porque é que tu vais e vens consoante a maré? Porque é que não tens vontade própria e te deixas facilmente influenciar pelos outros?
- ...
- Devias ser forte e saber seguir em frente com o que é a tua vontade. Devias ignorar os outros quando eles te tentam deitar a baixo, não lhes devias dar tanta importância
- Mas sabes que isso não é fácil...
- Pois sei mas vais ver que acabas por te sentir muito melhor
- Como assim?
- Porque é que tu vais e vens consoante a maré? Porque é que não tens vontade própria e te deixas facilmente influenciar pelos outros?
- ...
- Devias ser forte e saber seguir em frente com o que é a tua vontade. Devias ignorar os outros quando eles te tentam deitar a baixo, não lhes devias dar tanta importância
- Mas sabes que isso não é fácil...
- Pois sei mas vais ver que acabas por te sentir muito melhor
Etiquetas:
analogias,
histórias,
pensamentos
sábado, 27 de agosto de 2011
nova etapa
Estou desiludida e bastante frustrada. Mas ao mesmo tempo também estou deliciada e um pouco expectante.
Conseguiste mexer com o meu sistema de maneira a fazer-me querer estar contigo e agora eu não suporto a sensação que tenho por não o poder fazer.
Mas o pior disto tudo é eu não saber que/se posso confiar em ti. Ele podia ter muitos defeitos e ser um enorme corista mas eu tinha a certeza absoluta que podia confiar nele. E sabia, sobretudo, que podia falar com ele abertamente sobre tudo porque da boca dele não saía nem sai nada.
Não sei no que é que me estou a meter e tenho muito medo disso.
Conseguiste mexer com o meu sistema de maneira a fazer-me querer estar contigo e agora eu não suporto a sensação que tenho por não o poder fazer.
Mas o pior disto tudo é eu não saber que/se posso confiar em ti. Ele podia ter muitos defeitos e ser um enorme corista mas eu tinha a certeza absoluta que podia confiar nele. E sabia, sobretudo, que podia falar com ele abertamente sobre tudo porque da boca dele não saía nem sai nada.
Não sei no que é que me estou a meter e tenho muito medo disso.
Etiquetas:
acontecimentos,
desabafo,
memórias,
pensamentos
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
imagina uma história #3
Provavelmente, muito provavelmente, hoje estou a escrever o último episódio desta micro-história.
Digo apenas que a Beatriz voltou a não falar com o António mas isso também não lhe fez diferença porque sabe que se ele ainda estivesse chateado com ela, não estaria a agir como tinha agido até agora. O Manel não esteve de todo presente no seu pensamento e isso não a incomodou muito, ela apenas se sentiu um bocado estranha por causa desse vazio.
De agora em diante, a Beatriz só quer estar com o António, ignorando por completo o Manel.
Digo apenas que a Beatriz voltou a não falar com o António mas isso também não lhe fez diferença porque sabe que se ele ainda estivesse chateado com ela, não estaria a agir como tinha agido até agora. O Manel não esteve de todo presente no seu pensamento e isso não a incomodou muito, ela apenas se sentiu um bocado estranha por causa desse vazio.
De agora em diante, a Beatriz só quer estar com o António, ignorando por completo o Manel.
Etiquetas:
acontecimentos,
analogias,
histórias,
memórias,
pensamentos
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
imagina uma história #2
Dentro da cabeça da Beatriz havia uma voz que gritava, em tom deseperado, "eu preciso de ver o António, eu preciso de ver o António". Esta voz estava assutá-la, para lá de muito, porque ao mesmo a sua consciência gritava que aquilo não estava correcto.
Numa noite destas, a eatriz foi sair com uns amigos e acabarm todos por ir para a praia. Quando ela e mais quatro amigos lá chegaram, encontraram mais dois amigos que já lá estavam à espera deles. Para grande desilusão daa Beatriz, o António não estava lá (ele estava atrasado mas ela não sabia que ele vinha).
Quando o António e mais outros dois amigos chegaram, cumprimentaram quem já estava lá e foram todos sentar-se numa rocha. A Beatriz e o António ficaram ao lado um do outro e começaram a falar. Ele pegou no braço dela e pô-lo à volta dos seus ombros, aconchegando-se no ombro dela.
Ficaram assim durante um bocado, na escuridão que era ocasionalmente quebrada por alguém a queimar um chapéu de sol que se encontrava ali perto. Ele fazia-lhe festas e ela retribuí-a, sem saber ao certo em que haveria de pensar.
O António pegou no rosto da Beatriz e fez com que ela lhe desse um beijo na bochecha, comportamento esse que foi repetido diversas vezes, por ambos os "lados".
Numa das vezes, a Beatriz falou para o António, segurando o rosto dele muito perto do seu, criando-se ali uma certa tensão que foi quebrada pela Sara ao dizer que estava na altura de ela e a Beatriz irem para o café.
Conclusão do episódio de hoje: durante todo o tempo em que a Beatriz esteve no café, longe do António, só desejava nunca ter saído daquela rocha na praia. Passou-se mais um dia e ela foi para casa, frustrada, por não ter perguntado ao António se ele ainda estava chateado com ela ou não.
Numa noite destas, a eatriz foi sair com uns amigos e acabarm todos por ir para a praia. Quando ela e mais quatro amigos lá chegaram, encontraram mais dois amigos que já lá estavam à espera deles. Para grande desilusão daa Beatriz, o António não estava lá (ele estava atrasado mas ela não sabia que ele vinha).
Quando o António e mais outros dois amigos chegaram, cumprimentaram quem já estava lá e foram todos sentar-se numa rocha. A Beatriz e o António ficaram ao lado um do outro e começaram a falar. Ele pegou no braço dela e pô-lo à volta dos seus ombros, aconchegando-se no ombro dela.
Ficaram assim durante um bocado, na escuridão que era ocasionalmente quebrada por alguém a queimar um chapéu de sol que se encontrava ali perto. Ele fazia-lhe festas e ela retribuí-a, sem saber ao certo em que haveria de pensar.
O António pegou no rosto da Beatriz e fez com que ela lhe desse um beijo na bochecha, comportamento esse que foi repetido diversas vezes, por ambos os "lados".
Numa das vezes, a Beatriz falou para o António, segurando o rosto dele muito perto do seu, criando-se ali uma certa tensão que foi quebrada pela Sara ao dizer que estava na altura de ela e a Beatriz irem para o café.
Conclusão do episódio de hoje: durante todo o tempo em que a Beatriz esteve no café, longe do António, só desejava nunca ter saído daquela rocha na praia. Passou-se mais um dia e ela foi para casa, frustrada, por não ter perguntado ao António se ele ainda estava chateado com ela ou não.
*FIM*
Etiquetas:
acontecimentos,
analogias,
histórias,
memórias,
pensamentos
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
imagina uma história #1
Vamos imaginar uma história. As personagens que entram nessa história são: dois rapazes, o Manel e o António; e uma rapariga, a Beatriz.
Ora então, vamos lá começar: a Beatriz, uma rapariga pequenina e complicada, amava o Manel. Mas amava-o de uma maneira que já não era saudável. Estiveram envolvidos inúmeras vezes mas nada de muito sério. A Beatriz já estava farta de aturar as bipolaridades do Manel, para bipolar já chegava ela.
Após o início das aulas, a Beatriz conheceu o António e começou a falar muito com ele. Ainda continuava a amar o Manel e, por isso, falava frequentemente com o António sobre tudo o que se passava.
Ao chegar ao fim do ano lectivo, a Beatriz, mais que farta das atitudes do Manel, decidiu dedicar-se um pouco mais ao António mas, devido a um ataque de pânico, acabou por estragar a amizade com o António.
Cerca de dois meses depois, ainda com o Manel bem presente na sua mente, ela descobriu que o António estava a passar férias no mesmo sítio que ela.
Acabaram por se encontrar e falaram, como se nada tivesse acontecido. Após esse pequeno convívio, a Beatriz não conseguia para de pensar quando é que ia estar novamente com o António.
Resumindo e concluindo, o Manel estava cada vez menos presente na mente da Beatriz ao passo que o António estava cada vez mais presente. Agora, a Beatriz tem medo de começar a gostar do António porque tem a certeza absoluta que ele não sente o mesmo e que ainda está magoado com o que ela lhe fez.
Ora então, vamos lá começar: a Beatriz, uma rapariga pequenina e complicada, amava o Manel. Mas amava-o de uma maneira que já não era saudável. Estiveram envolvidos inúmeras vezes mas nada de muito sério. A Beatriz já estava farta de aturar as bipolaridades do Manel, para bipolar já chegava ela.
Após o início das aulas, a Beatriz conheceu o António e começou a falar muito com ele. Ainda continuava a amar o Manel e, por isso, falava frequentemente com o António sobre tudo o que se passava.
Ao chegar ao fim do ano lectivo, a Beatriz, mais que farta das atitudes do Manel, decidiu dedicar-se um pouco mais ao António mas, devido a um ataque de pânico, acabou por estragar a amizade com o António.
Cerca de dois meses depois, ainda com o Manel bem presente na sua mente, ela descobriu que o António estava a passar férias no mesmo sítio que ela.
Acabaram por se encontrar e falaram, como se nada tivesse acontecido. Após esse pequeno convívio, a Beatriz não conseguia para de pensar quando é que ia estar novamente com o António.
Resumindo e concluindo, o Manel estava cada vez menos presente na mente da Beatriz ao passo que o António estava cada vez mais presente. Agora, a Beatriz tem medo de começar a gostar do António porque tem a certeza absoluta que ele não sente o mesmo e que ainda está magoado com o que ela lhe fez.
*FIM*
Etiquetas:
acontecimentos,
analogias,
histórias,
memórias,
pensamentos
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Lobos
Dentro do meu coração vivem dois lobos. O bom lobo, aquele que diz que eu devo seguir em frente e deixar para trás tudo o que correu menos bem, tirando apenas as boas memórias e eliminando por completo os sentimentos; e o mau lobo, aquele que diz que eu devo continuar a lutar, que não devo desistir. É o lobo que, basicamente, me diz para sofrer, para não largar aquilo que quero, para me sacrificar estupidamente por nada.
São dois lobos macho e, como é óbvio, neste momento trava-se uma enorme batalha no meu coração. Ambos têm o desejo de se impor e de levar avante o seu desejo. Mas não podem ganhar os dois.
Contudo, neste momento o lobo que está em vantagem é o mau lobo. É um lobo lindo, majestoso. Impõe respeito graças a todas as cicatrizes que apresenta, adquiridas noutras batalhas ganhas no passado.
São dois lobos macho e, como é óbvio, neste momento trava-se uma enorme batalha no meu coração. Ambos têm o desejo de se impor e de levar avante o seu desejo. Mas não podem ganhar os dois.
Contudo, neste momento o lobo que está em vantagem é o mau lobo. É um lobo lindo, majestoso. Impõe respeito graças a todas as cicatrizes que apresenta, adquiridas noutras batalhas ganhas no passado.
Etiquetas:
acontecimentos,
analogias,
memórias,
pensamentos
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
piscina
A água da piscina estava fria, bastante fria mas isso não importava. Ela estava ali, com ele, para a aquecer caso fosse necessário.
Uma mão dele envolvia-lhe a cintura e puxava-a contra si e a outra fazia viagens constantes entre o pescoço e a cintura, aprendendo o corpo da rapariga que segurava nos braços. Ele beijava-a sofregamente e rapidamente a respiração de ambos ficou descontrolada. Ele não a queria largar, ela não o queria largar.
Ele pegou-a ao colo, tirou-a da água - sem nunca parar de a beijar - e levou-a para dentro de casa. Para trás, foram deixando um rasto, até entrarem no quarto e fecharem a porta.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
sim, estou de volta
Voltei à mesma rotina que me acompanha durante todas as férias. Voltei aos mesmo sítios. Voltei a casa.
Curiosamente (ou não), quando o avião descolou de Lisboa, chorei - de felicidade - por deixar para trás tudo o que me andava a chatear e a perseguir constantemente. Senti-me feliz por me ir embora e deixar tudo para trás. Na viagem de regresso, chorei de tristeza por deixar para trás um ambiente que me tinha agradado tanto.
Fui-me embora com dois objectivos: divertir-me e descobrir o que me prendia aqui. Ambos os objectivos foram cumpridos. Descobri que o que me prende aqui, é também o que me afasta: pessoas, algumas pessoas.
Contudo, são mais as pessoas que me prendem cá, são mais as pessoas que me deixam feliz em vez de me desiludirem constantemente. Portanto, tenho apenas de me agarrar a essas pessoas e deixar as outras para trás, ignorá-las apenas pois não merecem que eu perca o meu tempo com elas.
Meus fofos, parece que eu e os meus dramas estúpidos estão de volta :|
Curiosamente (ou não), quando o avião descolou de Lisboa, chorei - de felicidade - por deixar para trás tudo o que me andava a chatear e a perseguir constantemente. Senti-me feliz por me ir embora e deixar tudo para trás. Na viagem de regresso, chorei de tristeza por deixar para trás um ambiente que me tinha agradado tanto.
Fui-me embora com dois objectivos: divertir-me e descobrir o que me prendia aqui. Ambos os objectivos foram cumpridos. Descobri que o que me prende aqui, é também o que me afasta: pessoas, algumas pessoas.
Contudo, são mais as pessoas que me prendem cá, são mais as pessoas que me deixam feliz em vez de me desiludirem constantemente. Portanto, tenho apenas de me agarrar a essas pessoas e deixar as outras para trás, ignorá-las apenas pois não merecem que eu perca o meu tempo com elas.
Meus fofos, parece que eu e os meus dramas estúpidos estão de volta :|
Etiquetas:
acontecimentos,
memórias,
pensamentos
terça-feira, 9 de agosto de 2011
até ao meu regresso
Daqui a uma horas, vou partir. Vou dar uma volta a outro país. Vou fugir daqui para fora em busca de descanso e alguma distracção.Vou deixar a minha cabeça descansar. Estou farta do ambiente aqui por estes lados. Estou farta do ar respirado e das pessoas falsas e distantes.
Preciso de ares diferentes , não novos, apenas diferentes. Só preciso disso para sentir saudades de cá estar. Preciso de me ir embora para perceber o que me prende aqui e o que é que realmente me faz feliz aqui.
Divirtam-se como eu espero divertir-me e não sintam a minha falta. Volto dia 15 :)
um beijo, até ao meu regresso ♥
Etiquetas:
acontecimentos,
desabafo,
pensamentos
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
retrospectiva
Há um ano atrás, a minha vida mudou completamente.
Comecei uma caminhada que me deixou marcada não só pelas quedas, contratempos e coisas menos boas, como também pelas ajudas, surpresas e coisas boas.
Fiz algumas coisas das quais me orgulho mas também houve algumas que me envergonharam. Não sei se envergonharam é a palavra certa mas anda lá perto. Talvez desapontaram se adapte melhor.
Percebi quão agradável e satisfatório é entregarmo-nos a uma pessoa, deixar que ela nos faça feliz, deixar que nos conheça ao ponto de quase adivinhar o estamos a pensar, o que estamos a sentir ou a tentar não sentir. Percebi o que é ter verdadeiros amigos que estão presentes para tudo, que nos limpam as lágrimas e fazem de tudo para que elas parem de correm. Que nos fazem companhia quando estamos sozinhos, que são capazes de estar calados quando é preciso e falar quando assim tem de ser. Percebi que criei laços com pessoas que até se importam comigo e não são interesseiras.
Percebi também quão doloroso é perder alguém que amamos ou perder um amigo. Seja por nossa culpa ou por influência exterior. Percebi como é desagradável ser uma segunda opção. Tratar alguém como prioridade, dar-lhe atenção e tudo o que ela precisa e, em troca, receber apenas desprezo e respostas rudes e insensíveis. Percebi como é mau contar com alguém para nos apoiar nos piores momentos e depois essa pessoa acabar por nos abandonar quando menos esperamos.
Cresci. Já não sou aquela que criança que era dantes. Já não sou tão impulsiva ou caprichosa. Talvez porque essas características me fizeram agir de modo a acabar por sofrer. Talvez neste momento seja um pouco mais ponderada, não muito, mas um pouco mais. Pelo menos, o suficiente para não sofrer tanto.
Tenho de agradecer a quem esteve sempre presente, a quem me ajudou a levantar sempre que caí ou desequilibrei. Vendo bem as coisa, também tenho de agradecer a quem me fez cair mais vezes. Sem essas pessoas, não seria o que sou agora. Elas ensinaram-me muito, de várias maneiras, e eu estou-lhes muito grata por isso. Fizeram-me crescer.
Obrigada ♥
Comecei uma caminhada que me deixou marcada não só pelas quedas, contratempos e coisas menos boas, como também pelas ajudas, surpresas e coisas boas.
Fiz algumas coisas das quais me orgulho mas também houve algumas que me envergonharam. Não sei se envergonharam é a palavra certa mas anda lá perto. Talvez desapontaram se adapte melhor.
Percebi quão agradável e satisfatório é entregarmo-nos a uma pessoa, deixar que ela nos faça feliz, deixar que nos conheça ao ponto de quase adivinhar o estamos a pensar, o que estamos a sentir ou a tentar não sentir. Percebi o que é ter verdadeiros amigos que estão presentes para tudo, que nos limpam as lágrimas e fazem de tudo para que elas parem de correm. Que nos fazem companhia quando estamos sozinhos, que são capazes de estar calados quando é preciso e falar quando assim tem de ser. Percebi que criei laços com pessoas que até se importam comigo e não são interesseiras.
Percebi também quão doloroso é perder alguém que amamos ou perder um amigo. Seja por nossa culpa ou por influência exterior. Percebi como é desagradável ser uma segunda opção. Tratar alguém como prioridade, dar-lhe atenção e tudo o que ela precisa e, em troca, receber apenas desprezo e respostas rudes e insensíveis. Percebi como é mau contar com alguém para nos apoiar nos piores momentos e depois essa pessoa acabar por nos abandonar quando menos esperamos.
Cresci. Já não sou aquela que criança que era dantes. Já não sou tão impulsiva ou caprichosa. Talvez porque essas características me fizeram agir de modo a acabar por sofrer. Talvez neste momento seja um pouco mais ponderada, não muito, mas um pouco mais. Pelo menos, o suficiente para não sofrer tanto.
Tenho de agradecer a quem esteve sempre presente, a quem me ajudou a levantar sempre que caí ou desequilibrei. Vendo bem as coisa, também tenho de agradecer a quem me fez cair mais vezes. Sem essas pessoas, não seria o que sou agora. Elas ensinaram-me muito, de várias maneiras, e eu estou-lhes muito grata por isso. Fizeram-me crescer.
Obrigada ♥
Etiquetas:
acontecimentos,
agradecimentos,
memórias,
pensamentos
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
telefonema
Soube bem ouvir a tua voz. Já sentia falta dela.
Posso resistir bem mas não sou de ferro. Há sempre uma altura em que as forças fogem e eu fico vulnerável, a tudo.
O que as saudades fazem...
Etiquetas:
acontecimentos,
memórias,
pensamentos
terça-feira, 2 de agosto de 2011
medusa
Às vezes, gostava de ser como uma medusa. Gostava de me deixar andar ao sabor da maré, sem pensar em nada, apenas... deixar-me ir.
Gostava de não ser resistente, não ser desistente, ser livre, ser apenas eu, sem mais ninguém, viver num mundo só meu onde só entrassem as pessoas certas.
Gostava de me movimentar sem rumo, deixar-me flutuar calmamente sem que nada interferisse. Ou então, gostava de agarrar uma ideia e conseguir levá-la até ao fim de uma só vez, sem pausas pelo meio.
De certo modo, gostava de ser irracional ou, pelo menos, gostava de não ter consciência, não ter sentimentos. Gostava de ser fria e distante, ausente do mundo presente.
Eu quero que a minha ocupação seja apenas sobreviver. A tudo e a todos. Não criar laços com ninguém. Quero apenas viver, quero apenas sobreviver, sem qualquer tipo de dor.
Não seria tudo muito mais fácil se não nos afeiçoássemos a ninguém?
Etiquetas:
acontecimentos,
analogias,
memórias,
pensamentos
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
desafio - dia 10
Décimo dia - Uma confissão.
É triste, eu sei, mas ainda o amo. E quase tudo o que esteja relacionado com ele, afecta-medemais até. Eu sei que já chega e que já não é muito saudável, mas pronto, é a vida!
Não consigo evitar, não faço de propósito e, sobretudo, quero desligar completamente desta pessoa!
É triste, eu sei, mas ainda o amo. E quase tudo o que esteja relacionado com ele, afecta-me
Não consigo evitar, não faço de propósito e, sobretudo, quero desligar completamente desta pessoa!
Etiquetas:
acontecimentos,
desafios,
pensamentos
Subscrever:
Comentários (Atom)