Os nossos fortes castelos de areia começam a desfazer-se ao mais suave toque da onda, que vai e vem e ameaça levar tudo com ela. Começa com pequenos fragmentos tirados daqui e dali, levados para as redondezas.
De seguida, leva bocados maiores para mais longe, como se fosse ganhando confiança para levar o que não lhe pertence. Por fim, acaba a transformar os nossos castelos em amontoados desfigurados de areia sem significado, aquilo que eram antes de tudo ter começado.
Depois disso, cabe apenas às antigas mãos habilidosas voltar a erguer o que foi desfeito ou, então, deixar perdido aquilo que outrora foi tão robusto.
