sábado, 25 de fevereiro de 2012
Hoje cheira a chuva. Espero que chova em breve, tenho saudades da chuva como tenho saudades de ti. Não dói, não se manifesta por aí além, mas está lá - eu sei bem que está- remexendo-se silenciosamente, afirmando-se com breves ataques de nostalgia.
Etiquetas:
acontecimentos,
analogias,
desabafo,
pensamentos
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Nunca aprendo, nunca nunca nunca. (...) Fico baralhada, muito baralhada. Parece que queres uma coisa mas tens atitudes que o contradizem. Não faz sentido. Devias ser verdadeiro. Porque é que eu só vejo uma parte de ti? Não devia continuar a criar histórias na minha cabeça. Sinto-me fria mas há qualquer coisa em ti que faz a minha alma remexer-se, inquieta, dentro de mim. Irritas-me profundamente, às vezes nem suporto olhar para ti.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Como dizia a Framboise Dartigen, "deixa de lutar e o rio traz-te a casa". Parece tão fácil... Mas não é. Exige um sacrifício maior do que parece. Abdicarmos de quem já foi tudo para nós, dói.
Etiquetas:
acontecimentos,
desabafo,
memórias,
pensamentos
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Tenho a liberdade de pensar o que quiser mas mesmo assim nunca estou satisfeita. Se penso demais é porque penso demais, se penso de menos é porque penso de menos. Se penso em coisas boas, há sempre uma vozinha interior que acaba por destruir tudo, se penso em coisas más, essa voz também refila. Se penso em ti, vai tudo por água abaixo mas se não penso, sinto-me ainda mais vazia. Enfim, parece que sou prisioneira da minha própria liberdade.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Vale a pena ler
Num certo dia, um professor chegou à sala de aula e disse aos alunos que iam ter um teste surpresa. Todos se arranjaram as mesas, aguardando assutado pelo teste que se seguia. O professor foi entregando a folha do teste, com a parte do texto virada para baixo, como era hábito. Depois de todos terem a folha, pediu que a virassem ao contrário.
Para surpresa de todos, não havia uma única pergunta ou texto, apenas um ponto preto no meio da folha. O professor, analisando a expressão de suspresa que todos fizeram, disse:
- Agora, vão escrever um texto sobre aquilo que estão a ver.
Todos os alunos, cinfusos, começaram então a fazer o difícil e inexplicável texto. Terminado o teste, o professor recolheu as folhas, pôs-se em frente da turma e começou a ler o que os alunos tinham escrito em voz alta. Em todos os textos, sem excepção, os alunos descreveram o ponto preto, tenando arranjar uma explicação para a sua presença no centro da folha. Acabada a leitura e com a turma em silêncio, o professor começou a explicar:
- Este teste não conta para a nota, pretende apenas servir como lição para todos nós. Nenhum de vocês falou sobre a folha em branco. Centralizaram as voças atenções no ponto preto. E é isso que acontece nas nossas vidas. Temos ua folha em branco, inteira, para observar e aproveitar mas focamo-nos apenas nos pontos pretos. A vida é um presente da Natureza que foi dado a cada um de nós com muito cuidado e carinho. Temos sempre motivos para comemorar! (...) No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro: um problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, um relacionamento difícil com um familiar, uma decepção com um amigo. Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que que enchem a nossa mente. Pensem nisso! Tirem os olhos dos pontos pretos da vossa vida, tranquilizem-se e sejam felizes!
Para surpresa de todos, não havia uma única pergunta ou texto, apenas um ponto preto no meio da folha. O professor, analisando a expressão de suspresa que todos fizeram, disse:
- Agora, vão escrever um texto sobre aquilo que estão a ver.
Todos os alunos, cinfusos, começaram então a fazer o difícil e inexplicável texto. Terminado o teste, o professor recolheu as folhas, pôs-se em frente da turma e começou a ler o que os alunos tinham escrito em voz alta. Em todos os textos, sem excepção, os alunos descreveram o ponto preto, tenando arranjar uma explicação para a sua presença no centro da folha. Acabada a leitura e com a turma em silêncio, o professor começou a explicar:
- Este teste não conta para a nota, pretende apenas servir como lição para todos nós. Nenhum de vocês falou sobre a folha em branco. Centralizaram as voças atenções no ponto preto. E é isso que acontece nas nossas vidas. Temos ua folha em branco, inteira, para observar e aproveitar mas focamo-nos apenas nos pontos pretos. A vida é um presente da Natureza que foi dado a cada um de nós com muito cuidado e carinho. Temos sempre motivos para comemorar! (...) No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro: um problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, um relacionamento difícil com um familiar, uma decepção com um amigo. Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que que enchem a nossa mente. Pensem nisso! Tirem os olhos dos pontos pretos da vossa vida, tranquilizem-se e sejam felizes!
[adaptação]
sábado, 18 de fevereiro de 2012
«É maravilhoso perceber a visão diferente que temos do mesmo evento, 24h depois de ter acontecido.» , Sydney Smith
Eu perdoei mas não esqueci.
Etiquetas:
acontecimentos,
desabafo,
frases,
memórias,
pensamentos
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Silêncio, aquele silêncio ensurdecedor. A distância até à beira da água é curta. A cada passo, sinto os grãos da areia fria moldando-se ao formato dos meus pés. Faço o caminho lentamente, deixando que o barulho das ondas a rebentar de mansinho me encha o espírito.
A água está fria, gelada, mas sabe bem. O meu corpo conforta-se e recompõe-se com o cheiro a praia. O restolhar da água nos meus tornozelos cria o barulho perfeito para me acalmar. A noite está cerrada e hoje sou só eu e a minha consciência, sem mais nada, sem mais ninguém. Perfeito.
Etiquetas:
desabafo,
histórias,
pensamentos
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Não faças de mim heroína por aguentar tudo isto há tanto tempo. Faz de mim cobarde por não ter força para te dizer não e continuar com a minha vida.
Etiquetas:
acontecimentos,
desabafo,
pensamentos
Fechei os olhos em busca de sossego e lá estavas tu outra vez.
Sai, vai-te embora - gritei-te eu. Insistes sempre em ficar e tirar o pouco sossego que a minha mente às vezes me tem para dar. Estou exausta, não te quero mais em mim. Procuro um fim que me traga algum descanso mas onde está ele?
Sai, vai-te embora - gritei-te eu. Insistes sempre em ficar e tirar o pouco sossego que a minha mente às vezes me tem para dar. Estou exausta, não te quero mais em mim. Procuro um fim que me traga algum descanso mas onde está ele?
Etiquetas:
acontecimentos,
desabafo,
memórias,
pedidos,
pensamentos
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Inspira; expira. Inspira; expira. O controlo começa a fugir. Inspira; expira. Inspira; expira. Foge a primeira lágrima. Forma-se um nó na garganta. Inspira; expira. Preciso de um abraço. Inspira. Sinto-me triste. Expira. As lágrimas já traçaram o seu caminho. Inspira; expira. Deixa-me estar.
Etiquetas:
acontecimentos,
desabafo,
escola,
pensamentos
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
O tempo passa e eu passo com o tempo. Passo por uma realidade que gostava que fosse a minha. Todas as possibilidades escorregam por entre o meus dedos e eu sem força para as agarrar. Não vão, fiquem, deixem-me tentar outra vez. Não serve de nada. Elas já vão a meio caminho, a meio de um caminho sem retorno.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Estou tonta. É como se tivesse estado a rodar e a olhar para o teto durante muito tempo para depois parar bruscamente. Segura-me.
Etiquetas:
desabafo,
pedidos,
pensamentos
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Sinto falta daquela certeza de pertencer a algo ou a alguém. Ás vezes é como se andasse meio perdida por aí, ao sabor do vento e das correntes, sendo daqui e dali, sem pertencer a nenhum sítio em concreto. Por enquanto, o meu´sítio está ocupado, preenchido por outra pessoa. Ou então, talvez ainda haja algum espaço para mim. Não me contento com algum espaço, contento-me com o meu espaço. Prefiro andar por aí, livre e sem rumo, a estar confinada a uma pequena porção do meu lugar.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Lembro-me do barulho dos pássaros, de achar estranho ouvi-los durante a noite. Ali, quieta e calada, observava o feixe de luz que vinha da janela, como um predador observa a sua presa. De olhos muito arregalados mas algo desfocados, estudava o avanço do feixe de luz ao longos do tempo. Projectava nesse feixe aquilo em que estava a pensar. Via-nos a acordar lado a lado, com os teus olhos a sorrir para mim. Um bom dia seguido de um beijo delicado. O telemóvel vibrou, interrompeste o meu delírio. Já estava a amanhecer, não valia a pena ir dormir. Fiquei antes a fazer-te companhia.
[adaptação da realidade&foto minha]
Etiquetas:
acontecimentos,
memórias,
pensamentos
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Um grilo falante, com um ar sábio, aproximou-se de mim e instalou-se no meu ombro. Decidiu começar um monólogo, numa voz doce e calma:
"Devias ter cuidado com o que andas a fazer. Usa mais a cabeça e não tanto o coração. Não deixes que os ciúmes tomem conta de ti, sê racional. Deixa de ser rancorosa, tenta esquecer os erros dos outros e adapta-te um pouco mais a eles. Eles erram mas tu também e, às vezes, não vale a pena insistires em não perdoar alguém só porque ela não agiu como tu querias. Pára de afastar as pessoas que te amam, dá-lhes valor, tolera-as quando elas não estão de bom humor porque quando isso acontece contigo, elas também têm muita paciência. Habitua-te a dar segundas oportunidades quando as pessoas assim o merecem. E nunca te esqueças que não deves tratar como prioridade quem te trata como opção. Isso só te prejudica. Aprende isto e serás melhor, nunca te esqueças. Quando precisares de mim outra vez, eu voltarei, mesmo que tu não tenhas consciência disso."
Desculpa por hoje, G.
Etiquetas:
acontecimentos,
desabafo,
pedidos,
pensamentos
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Será assim tão simples deixar para trás o que já foi tão presente? É difícil excluir aquilo que já foi a minha vida, a minha felicidade, aquilo eu já fui. Aquilo que sou agora é um produto do passado. Não faz sentido dizer que o que aconteceu no passado, é passado. Olhamo-nos ao espelho diariamente e vemos aquilo que fomos, aquilo que o passado fez nós. Não devemos fugir ao passado, devemos olhar para ele sorrindo e aceitá-lo tal como ele é.
Guardo memórias, sentimentos, coisas que não irei libertar para que um dia sejam esquecidas.
Etiquetas:
desabafo,
frases,
pensamentos
Subscrever:
Comentários (Atom)














