Arranjei uma caixinha pequena com um cadeado prateado, muito brilhante.
Reuni tudo o que era teu e pús dentro dessa caixinha. Agarrei em todos os sorrisos e olhares, e guardei-os lá dentro. O teu cheiro e todas as memórias a ele associadas foram aprisionadas nessa caixinha. Todas as confissões e todas as hsitórias foram aconchegadas no interior da caixinha. Todas as chamadas, mensagens, músicas, os gosto de ti assim e os nunca mudes, por ninguém! foram encafuados bem no fundo daquela caixinha.
Depois de colocar tudo lá dentro, tranquei-a, decidida a não voltar a abri-la.
Agora, apenas guardo junto ao coração a chave que trancou essa pequena caixa. Perto de mim não se encontra mais nada que te pertença. Só a chave, nada mais...
2 comentários:
Guarda a chave com a tua vida, e um dia mais tarde, serás capaz de voltar a abrir a caixinha, olhar lá para dentro e sorrir, apenas sorrir, diante das recordações e serás capaz de substituir o que antes te amargurava por algo muito mais doce: a felicidade por ter acontecido daquela maneira e por tudo o que se passou ter feito de ti aquilo que és.
Mas não te esqueças: abre-a só quando estiveres preparada para encarar as recordações com um sorriso de orgulho por elas se terem formado assim.
Exacto amor, muita força, MESMO!
Enviar um comentário