terça-feira, 27 de setembro de 2011

parabéns pequenino ♥

  Como eu sou uma menina muito querida, decidi escrever um post só para te dar os parabéns!
  Espero que tenhas tido um dia fantástico e que tenha corrido tudo tal e qual como querias. Para variar tenho de ser um bocadinho lamechas e agradecer-te por tudo e por nada, não é? Obrigada por me aturares e por seres tão paciente comigo.
  Portanto, qqctma, refúgio, pequenino, peixinho ou "irmão mais velho", muitos PARABÉNS !
  Gosto muito de si :)

parabéns gémea ♥

 
  Eu sei que já te dei os parabéns pessoalmente e também no facebook mas achei que podia fazer-te uma surpresa e dar-te aqui também :)
  Só quero que saibas que mesmo que por vezes não estejamos de acordo , eu vou estar sempre presente para te apoiar para tudo o que precisares. Depois de todos os abanões que já levámos, o facto de não nos termos separado quer dizer alguma coisa, não?
  Pronto, já chega de lamechices!
  Muitos beijinhos, mais uma vez parabéns e as melhoras do teu joelho !

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ombro amigo

  - Estás bem?
  Na sua cabeça, ela procurava a melhor resposta. Dizer que sim seria o equivalente a mentir à descarada mas também não o queria preocupar ou tirá-lo do seu actual estado de felicidade. Além de que ela não tinha hipóteses, não lhe conseguia mentir, ele sabia exactamente o que lhe pairava no espírito.
  - Eu... - hesitou, baixou o olhar. voltou a fitar aquele penetrante olhar azul-esverdeado - Eu... não estou nos meus melhores dias. não estou a 100% mas vou andando, com calma.
  - Mas o que se passa?
  - Hmm... nada de especial ou melhor nada em especial. Passam-se demasiadas coisas, sabes? Quer dizer... esquece, é melhor.
  - Nem penses! Tu não estás bem. Começa a falar, estou à espera.
  - Epá, sabes que mais?! Um dia disseste-me que eras um excelente ombro amigo, perfeito para quando precisamos de chorar. Quero ver essa tua utilidade, então!
  Dito isto, desfez-se em lágrimas no abraço apertado e reconfortante dele. Tudo ia ficar bem, agora sentia-se segura disso. Contudo, tinha consciência de que essa sensação a abandonaria, da mesma maneira que aqueles braços também a abandonariam. Apertou-o com mais força e sentiu um novo soluço subir-lhe pela garganta.
  E assim ficaram eles, durante algum tempo, até ela ter esgotado todas as lágrimas, até ele ter os braços doridos de tanto a apertar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

just let me run

  - tenho saudades de correr
  - isso não faz sentido. passas a vida a correr e ainda para mais ainda é obrigada a correr em educação física
  - exactamente! não corro porque quero, corro porque sou obrigada
  - sim, tens razão..
  - sinto que a vida corre por mim, sem me pedir autorização, deixando-me para trás. quero correr livremente, até não conseguir mais. quero esticar as pernas como não faço à muito tempo. quero correr até não conseguir respirar e ver tudo à minha volta a girar. eras capaz de me acompanhar?
  - achas que alguma vez te abandonaria?
  Ele deu-lhe a mão e seguiram juntos por aí a fora, a correr, até não conseguirem mais e verem tudo a girar, até ele lhe provar que nunca a deixaria para trás.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

amizade

  - estás disposto a dar uma segunda oportunidade à nossa amizade?
  - sim. acho que pode resultar. confio em ti e começo a confiar um pouco mais em mim
  - e eu confio mais em ti do que em mim
  - provaste-me que podia continuar a confiar em ti, que nesse aspecto nada tinha mudado, por isso achei justo dar-te uma segunda oportunidade
  - obrigada :)
  - de nada. já tinha saudades desse sorriso...
  - eu também meu pequeno, eu também...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

regresso

  Bem, acho que estou preparada para voltar à minha rotina de sempre. Mas não quero apenas voltar, quero ter completo controlo naquilo que vou fazer, quero aproveitar realmente, na medida do possível. Estou pronta para novas aventuras, para estudar muito, para me divertir, para me chatear, para surpreender. Estou pronta para dar segundas oportunidades a quem precisar, para me adaptar, para mudar, para refilar. Estou pronta para tudo!
  Portanto, 11º ano? Ele que venha! Espero que tudo corra bem, espero mesmo.

domingo, 11 de setembro de 2011

Terça-feira, 11 de Setembro de 2001

  Lembro-me do dia 11 de Setembro de 2001. Eu lembro-me. Quem não se lembra?
  Apesar de nessa altura ter apenas 6 anos, lembro-me perfeitamente de ter ficado muito aborrecida porque não conseguia ver os desenhos animados. Lembro-me perfeitamente de refilar com a minha avó e de dizer "Eu quero ver os desenhos animados! Não quero ver dois prédios a arder!". Naquele dia os desenhos animados pararam. As televisões mostravam e voltavam a mostrar as mesmas imagens. O mundo parou, tudo parou. Quase 3000 pessoas morreram. Algumas sobreviveram, tiveram essa sorte. Algumas preferiram atirar-se do não-sei-quantésimo a morrerem queimadas. Não é justo pessoas inocentes terem de tomar essa decisão. Não é justo pessoas que, provavelmente ainda tinham toda a sua vida pela frente, terem de escolher qual a melhor e talvez menos dolorosa maneira de morrer. Não é justo.



 

  Nunca se esqueçam dessas pessoas. Elas não merecem ser esquecidas.

sábado, 10 de setembro de 2011

Fringe

  Descobri uma série nova! Chama-se Fringe e  foi pela primeira vez emitida em Portugal no dia 28 de Setembro de 2009. Está classificada como sendo uma série de ficção científicadrama.
  Nunca tinha ouvido falar dela nem nunca tinha visto ou ouvido uma referência a tal série, mas agora que comecei a investigar, descobri que é bastante elogiada pelo New York Times e por outros grandes nomes.
  O melhor de tudo é que para além de eu gostar muito (quando digo muito, é muito mesmo!) a minha mãe também gosta, o que é uma coisa do outro mundo! Comecei a vê-la quando estava de férias no Algarve, onde havia uma televisão com apenas quatro canais. Ao princípio, achava esta série um bocado estranha e nem sequer sabia o seu nome mas a realidade é que, mesmo não fazendo ideia do que se tratava, ficava colada ao ecrã a vê-la, sem pestanejar quase, sem conseguir desligar-me e ir fazer outra coisa.
  Portanto, se quiserem ver, não hesitem. É uma série fantástica, acho que não se vão arrepender se a começarem a seguir. No dia 27 de Setembro às 21h30 estreia, na Fox, a terceira temporada. Se quiserem ver os episódios da primeira e segunda temporadas, podem segui-los na Rtp 2, de segunda à sexta, a partir das 14h.
Aproveitem, não se vão arrepender : )

Olivia Dunham e Peter Bishop, as personagens principais

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

carta a Hank

  Querido Hank,

  Tenho saudades tuas. Eu sei que te vi hoje mas foi como se não te tivesse visto. Aqueles dois minutos não foram nada, ou pelo menos, quase nada.
  O que me baralha mais, no meio disto tudo, é que, depois de toda a nossa cumplicidade, mal somos capazes de olhar um para o outro. Na minha cabeça já não surgem imagens tuas. Consegui finalmente afastar-te de mim. Mas, meu Deus, eu amei-te tanto... E custou-me tanto afastar-te, pôr-te de parte. Agora sinto-me um pouco vazia mas não é nada que não se suporte bem.
  Estou-te muito grata por tudo o que me ensinaste. Ainda bem que o meu caminho se cruzou com o teu. Ainda bem que eu acabei por conseguir apanhar aquele autocarro. Obrigado por teres começado a falar comigo desde então.
  Mudei muito desde essa altura. Tu mudaste-me, Hank. Fizeste-me crescer e fizeste-me perceber que, muitas vezes, se quiser ser feliz, vou ter de arriscar e abandonar a minha zona de segurança. Ensinaste-me muita coisa e eu não tenho a certeza se alguma vez conseguirei retribuir isso. Só lamento não ter arriscado mais vezes, nem ter lutado quando e como devia.
  Agora já não quero voltar ao nosso tempo. Segui em frente e estou feliz por tu também o teres feito. De certo modo, vou sempre amar-te e vais sempre ter o teu lugarzinho aqui dentro. Nunca te esqueças que, independentemente do que alguma vez acontecer, vais ter sempre aqui alguém para te ouvir e apoiar. Quero que saibas que vais ter sempre aqui um porto seguro, como me costumavas chamar. Espero também poder sempre contar contigo, ou quase sempre.
  Eu perdoo-te por tudo o que me fizeste, consciente ou inconscientemente. E tu, perdoas-me por todas as atitudes erradas e patéticas que tive contigo? Espero que algum dia possamos recuperar tudo aquilo que perdemos. Quero voltar a conseguir falar contigo como falava. Era bastante agradável...
  Seja como fôr, volto a dizer-te, tenho saudades tuas. Espero um dia vir a gastar (ou apenas aproveitar) uma tarde para conversar contigo, como não fazemos à muito tempo.
  Com amor,
Katherine.


  P.S.: E Hank, lembra-te sempre de uma coisa: quando estiveres triste, sonha ♥

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

voltar ao passado

  Por causa da Mara, comecei a sentir um certa necessidade de escrever sobre aquele habitual desejo de voltar ao passado.
  Muitas vezes sou assaltada por um desejo enorme de voltar ao passado, a tempos onde eu achava que era mais feliz. Ou então, queria muito voltar atrás para emendar erros que cometi, para dizer coisas que ficaram por dizer ou para retirar que coisas que disse.
  Acabei por chegar à conclusão de que não vale a pena voltar atrás no tempo. Fizemos coisas erradas, foi porque tinhamos mesmo de as fazer. Se fizemos coisas certas, então é porque também tinham de ser feitas. Não nos devemos arrepender das nossas acções porque são as consequências que delas advêm que fazem de nós o que somos agora.
  Temos de aprender com os nossos erros, tenho de aprender com os meus erros. Não  faz sentido sentido voltar atrás no tempo (ok, se calhar às vezes até faz) porque se o fizessemos, se voltassemos àquele dia e agissemos de maneira diferente, estariamos a desaprender, estariamos a regredir. É preciso saber ver o lado positivo de errarmos, é preciso conseguir tirar uma lição daquilo que fazemos.
  Agora posso afirmar com segurança que a única coisa que mudava no passado, era o último beijo com a pessoa que mais amei. Tirando isso, não mudava mais nada, nenhuma atitude, nenhuma escolha, nenhum pedido. E garanto que esta sensação de indepêndia do passado é fantástica!
  Sinto-me livre, como uma bola de sabão a flutuar ao sabor do vento.